Intencionalidade e liberdade
Gandhi passa fome
porque quer libertar a Índia. É uma ação voluntária, porque
Gandhi não foi coagido a passar fome, escolheu passar fome por livre e espontânea
vontade. Se o desejasse teria se
alimentado. Esta ação tem como objectivo de alertar a fome que a população
Indiana está a atravessar.
Um homem passa
fome num deserto porque não há comida. É uma ação involuntária,
porque o homem não passou fome porque quis. Não teve escolha de opção. Foi
obrigado a passar fome, porque não tinha nada para comer.
Uma pessoa rouba
porque o seu patrão a obrigou. É uma ação involuntária, porque o seu patrão a obrigou, por sua
iniciativa e vontade própria não teria roubado.
Uma pessoa rouba
um pão porque está com fome. É uma acção voluntária, porque esta pessoa rouba, porque tem fome, não
foi obrigado a isso. Actualmente, esta
pessoa tinha outras alternativas de matar a fome, tais como, procurar ajuda em
instituições de caridade, a Igreja, o Banco Alimentar, etc.
Uma pessoa assina
uma confissão porque quer dizer a verdade. É uma acção voluntária, porque esta pessoa
assina uma confissão por livre e espontaneamente vontade, sem contra a sua
decisão.
Uma pessoa assina
uma confissão porque foi submetida a tortura. É uma acção involuntária, porque esta pessoa
foi forçada fisicamente e psicologicamente a assinar uma confissão contra a sua
vontade.
Uma pessoa toma
uma dose de aguardente, mesmo contra a sua vontade, porque é alcoólica.
É uma acção voluntária,
porque esta pessoa toma uma dose de aguardente consciente do mal que lhe
poderia fazer mal á saúde, não foi obrigado a tomar essa atitude.
Uma pessoa decide
abrir uma garrafa de champanhe porque quer brindar ao Ano Novo. É uma
acção involuntária, porque
esta pessoa decidiu abrir uma garrafa de champanhe, por ser uma tradição no Ano
Novo, acaba por ser quase uma “norma” tomada inconscientemente
Sem comentários:
Enviar um comentário