segunda-feira, 30 de junho de 2014

CP_5 - Intencionalidade e Liberdade

Intencionalidade e liberdade



Gandhi passa fome porque quer libertar a Índia. É uma ação voluntária,  porque Gandhi não foi coagido a passar fome, escolheu passar fome por livre e espontânea vontade. Se o desejasse  teria se alimentado. Esta ação tem como objectivo de alertar a fome que a população Indiana está a atravessar.
Um homem passa fome num deserto porque não há comida. É uma ação  involuntária, porque o homem não passou fome porque quis. Não teve escolha de opção. Foi obrigado a passar fome, porque não tinha nada para comer.
Uma pessoa rouba porque o seu patrão a obrigou. É uma ação involuntária, porque o seu patrão a obrigou, por sua iniciativa e vontade própria não teria roubado.
Uma pessoa rouba um pão porque está com fome. É uma acção voluntária, porque esta pessoa rouba, porque tem fome, não foi obrigado  a isso. Actualmente, esta pessoa tinha outras alternativas de matar a fome, tais como, procurar ajuda em instituições de caridade, a Igreja, o Banco Alimentar, etc.
Uma pessoa assina uma confissão porque quer dizer a verdade. É uma acção voluntária, porque esta pessoa assina uma confissão por livre e espontaneamente vontade, sem contra a sua decisão.
Uma pessoa assina uma confissão porque foi submetida a tortura. É uma acção involuntária, porque esta pessoa foi forçada fisicamente e psicologicamente a assinar uma confissão contra a sua vontade.
Uma pessoa toma uma dose de aguardente, mesmo contra a sua vontade, porque é alcoólica. É uma acção voluntária, porque esta pessoa toma uma dose de aguardente consciente do mal que lhe poderia fazer mal á saúde, não foi obrigado a tomar essa atitude.

Uma pessoa decide abrir uma garrafa de champanhe porque quer brindar ao Ano Novo. É uma acção involuntária, porque esta pessoa decidiu abrir uma garrafa de champanhe, por ser uma tradição no Ano Novo, acaba por ser quase uma “norma” tomada inconscientemente

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