sexta-feira, 18 de julho de 2014

.CP_4: Processos Identitários

1.       Escolher um grupo social minoritário.
Abordo as pessoas com necessidades educativas especiais (pessoas portadoras de deficiências físicas/motoras e mentais). As pessoas portadoras de deficiências sempre foram alvo de tratamento diferenciado por parte das sociedades. Ainda é um grupo social das nossas sociedades atuais que sofre uma forte discriminação social, quer na inclusão de alunos com necessidades educativas especiais nas escolas, na integração social do dia-a-dia promovendo o seu bem-estar, quer no acesso ao emprego e na diminuição de apoios sociais do Estado na consequência das medidas de austeridade impostas em Portugal desde de alguns anos a esta parte.


2.       De que maneira pode a educação na escola ser um instrumento de combate à discriminação desse grupo.
A escola tem como um dos objetivos criar um ambiente favorável de bem-estar, de harmonia e de igualdade entre pessoas com necessidades educativas especiais e as restantes pessoas que fazem parte do sistema educativo, sejam os professores, os formadores, os alunos e auxiliares educativos.
Todo o aluno que tenha limitações físicas/motoras, mentais, afetivas e sociais, as escolas devem permitir a necessidade de adequar no seu processo educativo que lhe permite sentir-se integrado numa escola regular, e para que isto se torne possível as escolas têm que compreender e aceitar estas diferenças destes alunos, para se organizarem no sentido de promover o sucesso destes mesmos, sucesso que seja a nível escolar como pessoal. Esta forma de inclusão, pode ajudar estas pessoas a partilhar com os seus restantes colegas o mesmo espaço físico, e as atividades que são desenvolvidas são diferentes das que os restantes colegas realizam, isto devido às suas limitações, mas mesmo assim, a escola está a colaborar na integração destes alunos com os seus colegas de forma a serem parte ativa de um grupo com os mesmos diretos e obrigações e desenvolver hábitos e ritmos de trabalho de acordo com as suas limitações. Além disto, é nestas idades mais jovens que a escola tem um papel importante na sensibilização de incutir aos mais novos os valores éticos, tais como o respeito pelos outros apesar das suas diferenças e limitações e fazê-los compreender que estas pessoas com necessidades educativas especiais precisam de ajudam de todos nós, para que tenham uma vida de bem-estar e harmoniosa de acordo coma as suas limitações e que as diferenças não se acentuam em demasia.
A escola representa uma amostra do que a sociedade é na realidade. A humanidade passou ao longo da sua história por diversas fases na sua evolução no modo como tem encarado as pessoas com necessidades educativas especiais. E a escola acompanha esta evolução? Na minha opinião, ainda haverá muito para fazer.


3.       De que forma pode a escola fomentar/desenvolver valores de respeito e solidariedade entre identidades culturais distintas.
A grande circulação de pessoas pelo mundo, especialmente para dentro da Europa, tem vindo a sentir-se na integração dos jovens alunos recém-chegados às escolas.
Devido a esta grande influência de alunos estrangeiros, as escolas não estão a conseguir a enfrentar estes novos desafios, portanto a integração social destes alunos não tem sido fácil, por consequência de falta de conhecimento da língua portuguesa por parte destes alunos, e outros fatores de ordem cultural, social e económicos. Para que estes factores de desigualdade diminuem, a escola deverá proceder a uma integração harmoniosa e também aceitar a cultura de cada um. Os alunos que convivem com outras crianças estrangeiras poderão desenvolver uma nova mentalidade no sentido de aceitar e respeitar a cultura de outros povos.
A multiculturalidade é um enriquecimento comum, porque todos nós temos a aprender a cooperar, a conviver e a compreender os diferentes modos de vida de cada povo, e criando uma escola para todos com objetivo da inclusão destas minorias.
Assim, penso que a escola é um local de eleição para a convivência entre as diferentes culturas, relacionando-se com a identidade, o respeito pelos outros e o bem comum entre as partes, porque durante muitos anos existiu uma não-aceitação das identidades culturais distintas, pois nas escolas havia apenas uma cultura dominante.
Felizmente que as mentalidades estão a mudar no sentido de uma convivência mais tolerante entre diferentes culturas.


4.       Pode a escola alterar os valores sociais?
Para dar uma resposta concreta a esta questão, não é fácil. A escola tem a obrigação e o direito de promover o bem-estar e respeitar os outros apesar das suas diferenças culturais, sociais e económicas de acordo com a Constituição da República Portuguesa e do ideal do espirito europeu, promovendo a paz, a democracia e o bem-estar das populações, e a aceitação de outras culturas diferentes das nossas.
Fazendo uma comparação de alguns anos atrás para o presente, as mentalidades têm vindo a alterar-se para uma melhor integração e aceitação do multiculturismo nas escolas, por detrás disto tudo, tem vindo a ser realizado um trabalho de sensibilização por parte dos professores, formadores, auxiliares de educação e de políticas por parte dos governos de forma haver uma preocupação em desenvolver programas de formação de professores que incluíssem um conjunto de políticas de ensino e de trabalho nas salas de aula que pudessem inverter uma cultura de tratamento à parte em vez de um tratamento mais justo e igualitário.
Assim, a função da escola, na minha opinião, tem que ter uma abordagem inclusiva de centrar a turma em vez do aluno, resolução de problemas em vez de um diagnóstico pessoal e estratégias para os professores em vez de programas para os alunos.
Ainda assim, há um longo caminho a percorrer.











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