sexta-feira, 18 de julho de 2014

CP_4 - Núcleo gerador 4: Processos Identitários

GRUPO II
PROPOSTA DE ATIVIDADE


6. Explicar por palavras suas o que entende por “solidariedade”. Será o mesmo do que “caridade”? Justificar.
Na minha opinião, penso que sim, são dois conceitos que se misturam
A solidariedade consiste em ajudar o próximo sem receber algo em troca, de uma forma anonima, no sentido em que a solidariedade tem como princípios básicos a justiça e igualdade, sem qualquer tipo de ordem discriminatória de raça, sexo, liberdade religiosa e condições socio-económicas.
Em muitos casos, a solidariedade não significa apenas reconhecer a situação delicada de cada pessoa ou grupo social, mas também consiste no ato de ajudar essas mesmas pessoas necessitadas.
Enumero alguns sinónimos de solidariedade, tais como: ajuda; amparo; apoio; companheirismo.
Dando um exemplo de solidariedade, posso referir a tragédia de Entre-os-Rios, um acidente ocorrido a 4 de março de 2001, aquando da queda da ponte, provocando várias dezenas de mortos. Houve vários tipos de ajuda às famílias que perderam os seus familiares, como ajuda financeira por parte do Estado e da população portuguesa em geral.
A caridade é um sentimento de ajuda a alguém sem o objetivo de qualquer recompensa, como a ajuda humanitária, o amor ao próximo, a bondade e o perdão.
Ser caridoso é ser compreensivo, atencioso, respeitar todas as pessoas que passam por dificuldades como seres humanos iguais a nós.
A caridade pode entender-se como sendo a esmola que dá-se às pessoas pobres com uma atitude solidária com o sofrimento de alguém que nos é desconhecido.
Assim, entendo que estas duas ações solidárias confundem-se, e complementam-se.

7. Pesquisar e registar um caso de desigualdade social com vista a apresentar à turma.

7.1. Documentar com fotos, reportagens ou vídeos.

 DESIGUALDADES SOCIAIS – A POBREZA E A EXCLUSÃO SOCIAL EM PORTUGAL

Abordo a pobreza e a exclusão social, um caso de desigualdade social em Portugal.
A pobreza e a exclusão social em Portugal têm vindo a agravar-se de há três anos a esta parte, isto devido a uma crise económica/financeira mundial que afeta muitos países do mundo, dos quais Portugal, e por outro lado, a implementação de medidas de austeridade dos governos em Portugal com o objetivo de reduzir o deficit do estado e uma divida pública elevadíssima, originado graves problemas sociais de pobreza e de exclusão social.
Pode-se definir a pobreza como uma manifesta violação de todos os direitos humanos, civis, políticos, económicos, sociais e culturais.
 Atualmente existem 2 milhões de pobres em Portugal, segundo o INE (Instituto Nacional de Estatística).

Notícia do Jornal de Noticias (2009/10/15):


       Pobreza em Portugal não pára de crescer
               Publicado em 2009-10-15
                  JN

"Os portugueses continuam a empobrecer". A conclusão é da Assistência Médica Internacional de acordo com dados recolhidos no primeiro semestre do ano.
Assistência Médica Internacional (AMI)  diz que há uma nítida tendência para um crescente número de casos de pobreza e que a grande maioria das pessoas que pede auxílio encontra-se em plena idade ativa, entre os 21 e os 59 anos de idade.
A dois dias de se assinalar o Dia Internacional para Erradicação da Pobreza, a AMI refere que 5201 pessoas procuraram o apoio social da organização. "Mais 506 que em igual período de 2008 e um número que se aproxima perigosamente dos totais anuais de anos anteriores (em 2004, o número total foi de 5929) ", refere. Em comparação com o primeiro semestre do ano anterior, verifica-se um aumento de cerca de 10%.
No primeiro semestre deste ano, quase duas mil pessoas recorreram pela primeira vez ao apoio social da AMI, "mais 24% que durante o mesmo período no ano anterior".
A maioria da população que recorreu aos centros Porta Amiga encontra-se em situação de desemprego (80%), tendo como principais recursos os subsídios e apoios institucionais e o apoio de familiares ou amigos.
Relativamente ao Rendimento Social de Inserção (RSI), verificou-se um aumento do número de beneficiários comparativamente ao mesmo período do ano passado.                                                                                                                                              





7.2. Refira se há comprometimento da sociedade e dos órgãos públicos responsáveis.
No combate à pobreza e à exclusão social, é importante promover a inclusão social não só pelo Estado, mas também pela sociedade em geral, através da participação direta das pessoas.
Estando implementada a democracia em Portugal há 40 anos, o poder politico tanto a sociedade civil, têm o dever de aplicar os princípios éticos e morais de acordo com a Constituição da República Portuguesa aprovada em 1976, ou seja, ajudar os excluídos e os mais necessitados a terem melhores condições de vida e uma vida mais digna de acordo com os Direitos do Homem.
Todos os setores da sociedade (poder politico, setor privado, setor público, instituições públicas e privadas, ações de voluntariado) têm que unir esforços para combater a pobreza e a exclusão social, caso contrário, iremos ter no futuro uma sociedade com fortes desigualdades sociais.

7.3. Enumerar atitudes concretas que poderão ser tomadas para amenizar o problema.
Enumero algumas atitudes para minimizar o problema da pobreza e da exclusão social:
-Necessidade de dar prioridade ao emprego, e à educação;
-Combater o desemprego e a precaridade do trabalho, criando politicas que favoreçam e não agravem as desigualdades sociais, capaz de desenvolver as potencialidades dos pobres e excluídos e favorecer a sua autossustentação pessoal e social;
-Combate à pobreza e à exclusão social ser do domínio dos governos, e pelas outras instituições públicas e dos cidadãos, através de uma distribuição social e económica mais justa;
-As instituições públicas e privadas mudarem de mentalidade, de forma a incutir maior justiça e comportamentos solidários, seguindo os bons exemplos e práticas;
-A necessidade de o estado não permitir que um único cidadão viva com um rendimento abaixo do lumiar da pobreza, uma vez que está em causa a dignidade humana;
-As empresas assumirem de forma ética o princípio da responsabilidade social de forma a criar mais emprego e das instituições públicas de solidariedade sugerir formas de sensibilização às empresas a justiça social e solidária.

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