Bem-vindo ao Blog EFA. Neste espaço vamos publicar informação, recursos, tarefas e documentação relativa às áreas de competências de CP, STC e CLC. Bom trabalho!
terça-feira, 22 de julho de 2014
sábado, 19 de julho de 2014
sexta-feira, 18 de julho de 2014
STC_6 - Núcleo Gerador 6: MODELOS de URBANISMO e MOBILIDADE-Mobilidades locais e globais: as migrações
PROPOSTA DE
TRABALHO, VISUALIZAÇÃO DO DOUMENTÁRIO: “A MARCHA DOS PINGUINS”
1.
Tendo em conta
os fluxos migratórios dos animais, neste caso em particular, das aves elabore
uma reflexão acerca do documentário, visionado, em que aborde a importância dos
fluxos migratórios para a sobrevivência desse animais e a influência que tem
para a natureza. (Elabore um texto bem estruturado, com um mínimo de 150
palavras).
Dando
uma definição de fluxo migratório, são grupos de animais que se deslocam
periodicamente ou não, do seu habitat natural para outro espaço físico.
Os animais migram à procura das condições
relacionadas com o seu habitat sendo o clima e a alimentação, os motivos
principais das suas deslocações. Em alguns casos, estes grupos de animais,
movem-se por falta de comida, geralmente causado pelos Invernos rigorosos
desses locais e também para darem continuidade da espécie na procriação.
Independentemente de serem mamíferos, aves
ou peixes, todas as espécies animais que migram, fazem-no praticamente pelos
mesmos motivos, ou seja, em busca de alimento, de proteção, de melhores
condições climatéricas e de locais mais seguros para a procriação.
Para além do exemplo dos Pinguins Imperiais
visionados no documentário, vou dar outro exemplo de migração animal, os salmões
e outras espécies que nascem em rios e depois dirigem-se para o mar quando se
tornam autónomos e adultos. Mais tarde, os salmões voltam a subir os rios para
acasalar, e depositarem as suas ovas nas águas calmas do rio. Os salmões
acabados de nascer seriam presas fáceis aos predadores do mar, assim, depositam
as ovas em local favorável à procriação.
Em conclusão, para os animais, as migrações
são importantes para a sobrevivência das suas espécies.
STC_6-Núcleo Gerador 6: MODELOS de URBANISMO e MOBILIDADE-Urbanismo e Ruralidade
PROPOSTA
DE TRABALHO N.º 2
Surge na forma
de um movimento contrário à agricultura industrializada, que pretende
reintegrar as atividades humanas na capacidade de carga dos ecossistemas e é a
corrente mais amplamente conhecida da Agricultura Biológica.
Podemos afirmar
também que o movimento por uma agricultura saudável surgiu no início do século
passado, principalmente após a 2ª Guerra Mundial, em reação ao emprego dos
adubos químicos, melhoramento genético, excessiva mecanização e os pesticidas.
Como o termo indica a Agricultura Biológica baseia-se no equilíbrio integral de
funcionamento dos ecossistemas (ar, água, solo e seu habitat ou componentes:
flora e fauna). As práticas deste sistema são biológicas e ambientalmente
saudáveis, sem o emprego de qualquer produto ou ações que possa afetar este
equilíbrio. A Agricultura Biológica utiliza compostos orgânicos (estrumes de
animais) para adubar a terra e bactérias e insetos para combater as pragas e
doenças que possam afetar as culturas.
Posso anunciar alguns dos objetivos da Agricultura Biológica:
- Obter
alimentos de boa qualidade sem prejudicar o meio ambiente;
- Evitar todas
as formas de poluição agrícola;
- Manter e/ou
aumentar a fertilidade dos solos a longo prazo;
- Contribuir
para a conservação do solo e da água;
- Os animais de
pasto estejam em boas condições de saúde de forma a atingir os níveis básicos
de bem-estar;
- Preservar a
biodiversidade e os ecossistemas naturais;
- Valorizar o
trabalho dos agricultores e as suas produções;
- Promover a
mudança nos estilos de vida e nos padrões de consumo.
2.
Relacionar
algumas práticas agrícolas utilizadas na Agricultura Biológica com os
mecanismos de prevenção e redução de danos por contaminação química ou
biológica.
A Agricultura
Biológica baseia-se numa série de objetivos e princípios, assim como práticas
comuns desenvolvidas para minimizar o impacto humano sobre o ambiente e
assegurar que o sistema agrícola funcione de forma mais natural possível.
Assim, as práticas agrícolas incluem:
- Rotação de
culturas, com um pré-requisito para o uso eficiente dos recursos locais;
- Limites
muitos restritos ao uso de pesticidas e fertilizantes sintéticos (a fim de não
poluir os solos e o ar), de antibióticos, aditivos alimentares, auxiliares
tecnológicos e outros tipos de produtos;
- Proibição
absoluta do uso de organismos geneticamente modificados;
- Aproveitamentos
dos recursos locais, tais como o estrume local como fertilizante natural ou
alimentar os animais com produtos da própria exploração agrícola.
- Escolha de
espécies vegetais e animais resistentes a adaptadas às condições locais;
- Criação de
animais em liberdade e ao ar livre, fornecendo-lhes alimentos produzidos
segundo o modo de produção biológica;
- Utilização de
práticas de produção animal apropriadas a cada espécie.
Estas práticas
são sistemas sustentáveis, transparentes, simples, podendo ser adaptadas e
aperfeiçoadas de acordo com as condições locais, sendo às vezes baseadas em
experiências e fundamentos.
Para que as
futuras gerações tenham uma vida mais saudável e sustentável.
3.
Explicar as
seguintes técnicas agrícolas:
Compostagem; Rotação de culturas; Pousio; Consociações de
culturas.
Compostagem é um processo de tratamento de resíduos orgânicos do que ao
processo para aproveitamento dos resíduos agrícolas e florestais. A compostagem
também é um processo biológico através do qual a matéria orgânica constituinte
do lixo é transformado pela ação de microrganismos existentes no próprio lixo,
em matéria estável e utilizável na preparação de adubo.
Os objetivos da
compostagem é converter o material orgânico que não está em condições de ser
incorporado no solo num material que é admissível para misturar com o solo. Uma
outra função de compostagem é destruir a
viabilidade das
sementes de infestantes e os microrganismos patogénicos. A compostagem pode
também ser utilizada para reduzir e estabilizar a matéria orgânica que se
destina ao aterro sanitário.
Rotação de culturas, processo de cultivo para a preservação do
meio ambiente, influi de uma forma positiva na recuperação, manutenção e
melhoria dos recursos materiais. Esta viabiliza produtividades mais elevadas
com a mínima alteração ambiental. Outras vantagens do uso contínuo da rotação
de culturas é a de preservar ou melhorar as características físicas, químicas e
biológicas do solo, além de auxiliar no controlo de plantas daninhas, doenças e
pragas. A rotação repõe restos orgânicos e protege o solo de acções dos agentes
climáticos, ajuda a viabilização das sementeiras diretas e diversifica a
produção agrícola.
Um outro
conceito da rotação de culturas, consiste também em culturas de espécies
vegetais no correr do tempo, numa mesma área agrícola. As espécies escolhidas
devem ter o propósito comercial e de manutenção ou recuperação do meio-
ambiente. Para a obtenção de uma máxima eficiência da capacidade produtiva do
solo, o planear da rotação deve considerar, além das espécies comerciais,
aquelas destinadas à cobertura do solo, que produzem grandes quantidades de
biomassa.
Pousio é o nome que se dá ao descanso ou repouso proporcionando às terras
cultivadas, interrompendo-lhes as culturas para tornar o solo mais fértil.
Além desta
finalidade, pode ser usada como meio de controlo de ervas daninhas, em conjunto
com outras práticas, com a rotação de culturas. O pousio aumenta a recuperação
das características dos solos e a profundidade deste de enraizamento.
A prática é
comum entre os pequenos agricultores que, após a plantação por três anos
sucessivos, deve-se o solo estar em pousio por três a cinco anos.
Consociações de culturas consiste em cultivar dentro da mesma área de
cultivo diferentes espécies de plantas que se complementam entre si.
As culturas em
consociação aumentam a produtividade, porque existe um melhor aproveitamento do
solo, fornece uma melhor eficiência dos nutrientes aos solos, uma melhor proteção
contra a adversidade do clima, favorece o combate a pragas e doenças e reduz a
ação de infestantes.
4.
Qual será a
maior vantagem da Agricultura Biológica? E a maior desvantagem? Justificar as
respostas.
A maior vantagem do uso da Agricultura Biológica é a não
utilização de pesticidas e fertilizantes químicos. Alguns estudos demonstram
que a
agricultura
biológica produz menos emissões de carbono no combate á evolução do buraco de
ozono e na qualidade do ar que respiramos e pode por
isso, ter um papel
na minimização das alterações climáticas no planeta, já por si bastante
fustigado.
A maior desvantagem é que são produtos um pouco mais caros
devido aos sistemas produtivos serem mais lentos e necessitam de mais
mão-de-obra, além disso, é um tipo de cultura que ainda não satisfaz as
necessidades de alimentação da população mundial, devido à sua baixa produção
destes produtos.
UC_6: MODELOS DE URBANISMO E MOBILIDADE-Urbanismo e ruralidade
Tema: Urbanismo e ruralidade
1.
Assume-se
como um habitante de uma zona rural ou de uma zona urbana.
Assumo-me
como um habitante de zona urbana.
2.
Defenda
a sua escolha, a posição da vida no campo em detrimento da vida na cidade ou, a
posição de vida na cidade em detrimento da vida no campo. Apresente todas as
vantagens e desvantagens da situação que defende.
Tendo sido
nascido e criado na cidade de Lisboa e apesar das minhas origens serem do norte
do país, onde os meus pais nasceram na cidade da Guarda, vou com alguma
regularidade a esta cidade ao longo do ano, assim, posso afirmar que sou uma
pessoa urbana, por este motivo, irei fazer uma comparação das suas vantagens e
desvantagens entre os dois meios, o meio urbano e o meio rural.
Nos meios
urbanos, a vida traz-me mais vantagens do que desvantagens, no meu entender. Vejamos,
nas cidades tenho de tudo, praticamente não me falta nada, desde de oferta de
bens consumo em larga escala, existe uma vida cultural com bastante alargada de
concertos musicais, museus, cinema, teatro, a proximidade de boas vias de
comunicação (aeroportos, portos, caminhos e ferro), uma grande oferta de
espaços de lazer (espaços verdes, circuitos de manutenção para praticar
desporto), proximidade de postos de venda dos mais variados produtos, uma
oferta de habitação mais variada, existe um desenvolvimento económico maior em
contraste com o meio rural, e a principal vantagem em relação a estas todas
vantagens que referi é uma maior oferta de emprego nos grandes centros urbanos,
aquilo que não iria encontrar no campo, devido a uma cada vez maior
desertificação do interior do nosso país, encerramento de fábricas e de
serviços públicos (escolas, centros de saúde, balcões dos correios, tribunais).
Também estou consciente que nos meios urbanos existe algumas desvantagens em
viver, tais como: as pessoas estão mais sozinhas, maior stress, filas enormes
de trânsito que provocam poluição do ar, nível de vida mais elevado maior
criminalidade, existe um menor sentido de comunidade entre as pessoas e também
acaba-se cair numa rotina do dia-a-dia em ir casa-trabalho e trabalho-casa.
Como referi atrás, desloco-me algumas vezes à aldeia dos meus pais durante o
ano, nas épocas festivas do Natal e da Páscoa e nas férias de verão, e reparo
na monotonia de vida que levam as pessoas, a inexistência de serviços públicos
e de áreas comerciais para fazer compras de bens alimentares, uma população
bastante envelhecida, não existe espaços de lazer entre outros aspetos
negativos, demonstro assim, algumas desvantagens em viver no campo. Pesando os
prós e contra numa balança, a minha decisão e preferência recai para viver nos
centros urbanos, porque seria um muito complicado adaptar-me ao modo de vida no
campo, a não ser por uma situação profissional, por exemplo, se ficasse
desempregado neste momento, e tivesse uma proposta de trabalho para ir para
neste caso, para a cidade da Guarda, iria com certeza, mas se fosse por uma
opção de escolha, não tomava esta decisão. Além disso, o interior do país está
a ficar desertificado, com uma população bastante velha, encerramento de
serviços públicos e privados, todos este fatores afastaria uma possível ida
para viver no campo, porque estou habituado a um modo de vida urbano de há
muitos anos.
O ser humano, é um ser de
hábitos e se no futuro tiver de mudar de modo de vida, tornaria difícil de
deixar determinadas coisas.
CP_4 - Núcleo gerador 4: Processos Identitários - Papel da deontologia na construção de uma cultura organizacional.
ATIVIDADE N.º 5
1.
Explicite
o conceito de “Pertença”.
A
explicação do conceito de “pertença” define-se a um sentimento que une as
pessoas, está no interior de algo, e que é essencial para a nossa existência. O
ser humano tem a necessidade de viver em comunidade, e estar integrado, fazer
parte de uma família, de um grupo, de uma sociedade. Necessitamos de interagir
com os nossos semelhantes, por este motivo pertencemos a um país, temos as
nossas crenças religiosas, pertencemos a um clube de futebol.
Este
sentimento nasce com a pessoa, e é resultante da convivência e partilha de
características, gostos e objectivos que pertence a todos em comum.
2.
Relacione
“Pertença” e Lealdade”.
Estes
dois conceitos estão interligados, a “pertença” e a lealdade. A lealdade deve
ser uma característica que nasce em cada um de nós, para depois lidarmos com os
outros, de acordo com o cumprimento daquilo que exigem com as leis da
fidelidade e da honra. Uma pessoa de bem deve ser leal a outras pessoas,
organizações (como a empresa para a qual se trabalha) e à sua nação.
As nossas
relações pessoais devem ser orientadas por códigos deontológicos e bom senso,
agindo de acordo com as normas e valores morais da sociedade em que estamos
inseridos. As sociedades tal como os grupos sociais têm as suas condutas/normas
e para podermos estar integrados não se pode “enganar” nem sermos falsos com os
outros, porque só assim os resultados são cumpridos e fazem sentido. Se não
agirmos desta maneira, corremos o risco de sermos postos de lado e
marginalizados.
3.
Avalie o
contributo de uma postura deontológica para solidez das organizações.
Nos empregos
que tive ao longo do meu percurso profissional, orientei-me e respeitei sempre
por uma conduta deontológica. Posso dar um exemplo meu que, quando fui
trabalhador da Mota-Engil, onde desempenhava funções de operário fabril na
fabricação de sinalização rodoviária, eu não podia revelar as obras que estavam
a decorrer a outras empresas da mesma atividade, ou seja, da concorrência.
Neste caso, o sentimento de pertença e de lealdade são muito importantes, por
que fazia parte de um coletivo de trabalho que sempre respeitei e mantive uma
conduta deontológica, caso contrário poderia sofrer sanções de vária
ordem.
CP_4 - Núcleo gerador 4: Processos Identitários - Fundamentação dos princípios de conduta na relação como o “outro”
TEXTO
1
Ø
O termo raça tende a ser substituído
pelo conceito de étnia
Ø
Atualmente, fala-se numa só raça, a raça humana
e de diferentes grupos étnicos.
Ø
Os grupos
étnicos caracterizam-se por:
Um grupo
de pessoas que se identificam umas com as outras, ou são identificadas por pessoas
fora desse grupo, assentes em aspetos culturais semelhantes, físicos ou ambas,
ou seja, um conjunto de pessoas que convivem umas com as outras e que têm as
mesmas características físicas, os mesmos costumes e usos, são denominados de
grupos étnicos.
Ø
O que
entende por racismo?
O
racismo é um tipo de preconceito associado às raças, às etnias ou às
características físicas, visto que as pessoas denominadas racistas baseia-se na
ideologia de superioridade, ou seja, este tipo de comportamento assinala que
algumas raças ou étnias são superiores às outras, seja pela cor da pele, pensamentos,
opiniões, crenças, inteligência, cultura ou caracter.
Pode-se
comprovar o racismo através de muitos momentos ao longo da História Mundial,
como por exemplo: a escravatura, o nazismo, o imperialismo.
Ø
Defina
xenofobia.
A
xenofobia pode-se definir como um medo não pensado, aversão ou uma profunda
antipatia em relação aos estrangeiros, a desconfiança em relação a pessoas
estranhas ao meio daquele que as julga ou que vêm de fora do seu país.
·
Apresente
a ideia central do texto.
A ideia
central do texto dá uma breve noção e explicação que existe raças ou etnias
superiores a outras raças é um mito. Não existem raças superiores ou
inferiores, mas sim, tipos de cultura diferentes com as suas características
próprias que todos nós enquanto seres inteligentes compreendemos a respeitar as
diferenças dos outros, apesar de sermos diferentes. Aceitar a cultura diferente
e compreende-la é um fator essencial para nós ocidentais.
Texto
2
“A Intolerância é mais grave que a
Indiferença”. Justificar a afirmação.
Definindo
o conceito de Intolerância, Intolerância é uma falta de respeito pelas práticas
e convicções do outro. Aparece quando alguém recusa deixar outras pessoas
agirem de maneira diferente e terem opiniões diferentes. A Intolerância pode
conduzir ao tratamento injusto de certas pessoas em razão das suas convicções
religiosas, sexualidade ou mesmo da maneira de vestir ou de pentear. A
Intolerância não aceita a diferença. Está na base do racismo, da xenofobia e da
discriminação.
A
Intolerância pode conduzir à violência.
Enquanto
a Indiferença é um comportamento de alguém que não demonstra preocupações,
comporta-se de uma forma indiferente face a algo ou a alguém.
Assim na
minha opinião, a Indiferença é menos grave do que a Intolerância.
Texto
3
Explique os sentidos passivo e dinâmico da
noção de Tolerância.
Para que
uma sociedade seja tolerante, as pessoas não podem ter um comportamento de
passividade em relação aos outros, senão torna-se uma sociedade menos justa,
dando origem a comportamentos de preconceitos, discriminação social, e até
casos mais graves, como é o exemplo do racismo e xenofobia.
Uma
sociedade tolerante, é uma sociedade dinâmica, está constantemente a
transformar-se na adaptação à realidade dos tempos em que vivemos, para que
vivemos em harmonia, paz e igualdade de oportunidades iguais para todos.
CP_4: Processos Identitários
Atividade:
Análise do texto de António José Ferreira
1.
Esclarecer
o sentido do primeiro parágrafo do texto.
A diferença
existe, e porque a discriminação é verdadeira, é preciso mudar as mentalidades.
Vivemos num mundo onde existe uma enorme diversidade de pessoas, costumes,
várias línguas, crenças religiosas e culturas diferentes. Por este motivo é
podemos afirmar que somos todos diferentes, pois convivemos com as diferenças
no dia-a-dia, e com a globalização de circulação de pessoas pelo mundo, é fácil
encontrar pessoas com tradições diferentes das nossas.
Todas as
pessoas são diferentes umas das outras. Não temos a mesma cor da pele, a mesma
altura, os mesmos costumes e maneira de ser, portanto, existe pessoas de
diferentes etnias, culturas e religiões.
Apesar de
não sermos iguais fisicamente por fora, por dentro somos todos iguais. Todos
nós necessitamos de afeto e atenção. Não deve haver racismo, xenofobia nem
preconceitos entre pessoas. Temos que aceitar as diferenças dos outros e
respeitá-las de uma forma tolerante. Mas mesmo assim, ainda existe um caminho
longo a percorrer para vivermos num mundo com paz, respeito e tolerância.
2.
Confrontar
as conceções de “identidade nacional” expressas no texto.
O conceito
de identidade nacional está relacionado com os sentimentos, as emoções, os
quais fazem uma pessoa sentir-se parte integrante de uma sociedade ou um país.
A identidade também está relacionada com a consciência que uma pessoa tem de si
mesma. A identidade nacional cria laços fortes de união entre pessoas por
proximidade geográfica, da língua, da cultura, mesmo distantes do seu país de
origem, posso dar o exemplo das comunidades de emigrantes portugueses
espalhados pelo mundo fora, apesar de estarem a trabalhar em países de culturas
e hábitos diferentes, estes emigrantes nunca perderam a sua identidade
nacional, convivendo uns com outros, através de associações culturais, clubes
desportivos, promovendo a dança e cantares, a gastronomia, a língua portuguesa.
3.
Comentar
o último parágrafo do texto, tendo em conta as várias aceções do conceito de
“lealdade comunitária”.
Todos os
indivíduos fazem parte de vários grupos. No meu dia-a-dia contacto com pessoas
com a minha cultura. Nos últimos tempos esta situação alterou-se primeiro com o
turismo e agora com a emigração.
Assim,
quando eu comecei a estudar, as escolas não havia ninguém proveniente de outras
culturas. Hoje em dia a situação mudou, existe alunos, filhos de imigrantes
provenientes de outros países. Também existe funcionários e professores de
outras nacionalidades.
Deve
existir um esforço de todos para integrar e incluir todos independentemente da
sua cultura. É verdade que para alguns portugueses que emigraram nem sempre foi
fácil a sua integração, mas também em Portugal se assistiu a situações de
descriminação em relação aos imigrantes.
Entre todos
os indivíduos existe formas diferentes de socialização, dependendo da sua
cultura. Nos últimos anos temos assistido à emigração sobretudo provenientes de
países de Leste e do Brasil. Deste modo o país tem-se tornado multicultural
porque se encontram residentes de várias nacionalidades que se vão integrar e
transmitindo a sua cultura da mesma forma que nós o fizemos, através de
restaurantes típicos, espetáculos de rua com música e danças representativas
das suas origens, concluindo que todas as culturas são diferentes e cada um,
com a sua própria riqueza.
O respeito
e a tolerância são valores éticos que devem ser fomentados, para que possamos
viver num mundo harmonioso e de paz.
CP_4 - Núcleo gerador 4: Processos Identitários - Formas de Discriminação
ATIVIDADE N.º 2: Formas de Discriminação
1.
Distinga
“discriminação” de “preconceito”.
A discriminação é o ato de considerar que
certas características que uma pessoa tem são motivos para que sejam vedados
direitos que os outros têm. Numa palavra, é considerar que a diferença implica
diferentes direitos.
Para facilitar
a explicação dou um exemplo de discriminação: o racismo. Esta é a perspectiva
que afirma que uma pessoa por ser de determinada cor, preta, branco, etc. deve
ter direitos diferentes daqueles que são de outra cor.
Discrimina-se
de várias formas, tais como: por doença; orientação sexual; aparência; etnia;
opção religiosa, entre outras formas de discriminação.
Assim, a
discriminação é uma ação direta perante uma outra pessoa.
Preconceito é uma postura ou uma ideia pré-concebida, uma atitude de
perturbação mental a tudo aquilo que foge dos padrões de uma sociedade. As
principais formas são: preconceito racial; social; e sexual.
Por exemplo, o
preconceito racial é caracterizado pela convicção da existência de indivíduos
com características físicas hereditárias, determinados traços de carácter,
inteligência e manifestações culturais superiores a outros pertencentes a
etnias diferentes. O preconceito leva à discriminação e à violência, uma vez
que é baseado unicamente nas aparências e na empatia.
2.
Indique o termo
usado para “discriminação etária”.
O termo usado é
o etaísmo.
3.
A discriminação
por idade está geralmente associada a duas faixas etárias especificas.
a)
Identificar
essas duas faixas etárias.
Adolescentes e
Terceira Idade.
b)
Como é que
esses grupos são rotulados pela sociedade.
Os adolescentes
são rotulados de características estereotipadas de imaturos, insubordinados e
irresponsáveis.
As pessoas de
terceira idade são rotuladas de vagarosos, fracos, dependentes e mentalmente
muito débeis.
4.
Indique
diferentes formas/tipos de discriminação.
A discriminação,
engloba vários tipos e formas, como por exemplo, a discriminação social,
racial, religiosa, étnica e sexual.
5.
Defina
estereótipo social.
Estereótipo
social são crenças socialmente compartilhadas a respeito dos membros de uma
categoria social, que se referem a suposições sobre a homogeneidade de um grupo
e aos padrões comum de comportamento dos indivíduos que pertencem a um mesmo
grupo social. Sustentam-se em teorias implícitas sobre os fatores que
determinam os padrões de conduta dos indivíduos, cuja expressão mais evidente
encontra-se na aplicação de julgamentos em suposições sobre a existência de
essências ou traços psicológicos intercambiáveis entre os membros de uma mesma
categoria social.
6.
Apresente dois
estereótipos positivos e dois negativos.
Um estereótipo
positivo é Portugal ser conhecido pela sua boa gastronomia. Um outro
estereótipo positivo são os bombeiros, que são conhecidos por soldados da paz e
sua missão é salvar vidas humanas.
Um estereótipo
negativo são as pessoas idosas, em que os preconceitos envolvem geralmente em
crenças, de que o envelhecimento torna as pessoas senis, inativas, fracas e
inúteis. Um outro estereótipo negativo, são os funcionários públicos que são
rotulados de trabalharem pouco.
7.
Exponha um
exemplo quotidiano de discriminação social.
Dou o exemplo
dos desempregados em Portugal.
O desemprego
atualmente é um dos maiores fatores de discriminação social que se conhece. O
desemprego provoca um grande impacto na sociedade, origina pobreza, perda de
auto-estima, rotina diária, desagregação da vida familiar, incluindo os
divórcios, comportamentos anti-sociais, incluindo roubos, tráfico e vandalismo.
É um problema social que não resulta exclusiva de incapacidade ou de erros
individuais, mas sobretudo das mudanças económicas, sociais e tecnológicas
ocorridas na sociedade nos últimos anos.
Deste modo,
estas pessoas são postas à margem da sociedade, sofrendo uma forte
discriminação social nos dias de hoje.
8.
Quais as
consequências da discriminação e do preconceito social.
A discriminação
e o preconceito sociais assumem muitas formas, desde insultos a violência,
passando pela negação de bens e serviços básicos e outros direitos. As pessoas vítimas
de discriminação podem ser prejudicadas na obtenção de emprego, dificuldades no
acesso à educação, habitação e serviços de saúde adequados. Os vários grupos
discriminados e vítimas de preconceito sociais podem ver-lhe negados os seus
direitos de participar na vida pública, de se associar livremente, de praticar
a sua religião ou de manter a sua identidade cultural. A discriminação no
sistema de justiça manifesta-se na negação do direito a um julgamento justo ou
na maior probabilidade de determinados grupos serem vítimas de tortura e maus
tratos.
A discriminação
baseia-se na negação da diferença e é o resultado da falta de respeito pela
dignidade e igualdade de valor inerentes a todos os seres humanos.
Os Direitos
Humanos não podem ser cumpridos, quando são negados ou limitados com base na
cor da pele, origem étnica, religião, género, idade, identidade de género e
deficiência física.
9.
Quais os
fatores que podem contribuir para a mudança de atitudes.
Enumero três
fatores, entre outros, que podem contribuir para a mudança de atitudes são: a
introdução e a aplicação efetiva de legislação anti-discriminação a nível
regional e nacional; atuar contra políticas e práticas discriminatórias e pela
introdução de medidas de promoção da igualdade de tratamento numa série de
áreas prioritárias; combate dos preconceitos que estão na base da discriminação.
10.
Apresentação de
um slogan contra a discriminação.
CP_4 - Núcleo gerador 4: Processos Identitários. Análise ao filme: “Bem-Vindo ao Sul”
ATIVIDADE N.º
1: Atitude, Preconceito e Estereótipo
GUIÃO DE ANÁLISE DE FILME
Ficha
técnica
Título: “Bem-Vindo ao Sul”
Realizador: Luca Miniero
Elenco: Claudio Brisio, Alessandro Siani,
Angela Finocchiaro
Ano: 2011
Duração (minutos): 201 min.
Análise
do Filme
1.
Espaço onde
decorre a ação:
A ação decorre
numa cidadezinha a sul de Nápoles (Itália), de nome Castellaba.
2.
Resumo:
Alberto
(Claudio Brsio) é diretor de uma estação dos correios numa pequena cidade em
Brianza e para agradar à sua mulher, que gostaria de viver em Milão, é capaz de
tudo. Até mesmo passar-se por deficiente para obter uma transferência numa
grande cidade. Mas o seu plano é revelado e o seu castigo de Alberto é ser
transferido para uma pequena cidadezinha a sul de Nápoles, onde vai ter quer
estar, durante dois anos. Durante estes anos vão acontecer muitas peripécias,
em que os seus preconceitos o atormentam, mas rapidamente muda de ideias e
conclui que esta pequena cidade é o ideal para se viver, é quando a mulher de
Alberto resolve ir ter com ele.
3.
Articulação
teórica (relacionar os conceitos temáticos com a problemática do filme):
Quando se fala
de uma atitude face a algo, está-se a referir a uma ideia composta por
sentimentos face a uma coisa concreta, que se vai condicionar a vai levar a
atuar de uma determinada maneira perante uma situação específica. Todas as
atitudes
possuem uma
intensidade, podendo fazer com que uma mesma situação para uma pessoa seja
muito positiva, enquanto para outra, ser negativa é desfavorável. Isto porque
as atitudes se formam nas nossas mentes graças a experiências pessoais
vividas e, ou,
à influência de pessoas importantes ou grupos de pessoas que fazem parte do
nosso quotidiano.
As atitudes,
assim como os comportamentos, fazem parte da vida de qualquer individuo. As
atitudes são disposições favoráveis ou desfavoráveis relativamente a pessoas,
objetos, acontecimentos.
A formação das
atitudes formam-se no decurso de processos de socialização com os outros,
resulta de um grande número de experiências pessoais com outras pessoas que
exprimem uma determinada atitude.
Assim,
constituem o resultado final dos processos cognitivos, afetivos, e
comportamentais, através dos quais ocorrem as experiências de uma pessoa com o
objetivo de criar uma atitude equilibrada.
CP_4 - Núcleo gerador 4: Processos Identitários
GRUPO
II
PROPOSTA
DE ATIVIDADE
6. Explicar por
palavras suas o que entende por “solidariedade”. Será o mesmo do que
“caridade”? Justificar.
Na minha
opinião, penso que sim, são dois conceitos que se misturam
A solidariedade
consiste em ajudar o próximo sem receber algo em troca, de uma forma anonima,
no sentido em que a solidariedade tem como princípios básicos a justiça e igualdade,
sem qualquer tipo de ordem discriminatória de raça, sexo, liberdade religiosa e
condições socio-económicas.
Em muitos
casos, a solidariedade não significa apenas reconhecer a situação delicada de
cada pessoa ou grupo social, mas também consiste no ato de ajudar essas mesmas
pessoas necessitadas.
Enumero alguns
sinónimos de solidariedade, tais como: ajuda; amparo; apoio; companheirismo.
Dando um
exemplo de solidariedade, posso referir a tragédia de Entre-os-Rios, um
acidente ocorrido a 4 de março de 2001, aquando da queda da ponte, provocando
várias dezenas de mortos. Houve vários tipos de ajuda às famílias que perderam
os seus familiares, como ajuda financeira por parte do Estado e da população
portuguesa em geral.
A caridade é um
sentimento de ajuda a alguém sem o objetivo de qualquer recompensa, como a
ajuda humanitária, o amor ao próximo, a bondade e o perdão.
Ser caridoso é
ser compreensivo, atencioso, respeitar todas as pessoas que passam por
dificuldades como seres humanos iguais a nós.
A caridade pode
entender-se como sendo a esmola que dá-se às pessoas pobres com uma atitude
solidária com o sofrimento de alguém que nos é desconhecido.
Assim, entendo
que estas duas ações solidárias confundem-se, e complementam-se.
7. Pesquisar e registar um caso de desigualdade social com vista a
apresentar à turma.
7.1. Documentar com fotos, reportagens ou vídeos.
DESIGUALDADES
SOCIAIS – A POBREZA E A EXCLUSÃO SOCIAL EM PORTUGAL
Abordo a pobreza e a exclusão social, um caso
de desigualdade social em Portugal.
A pobreza e a exclusão social em Portugal
têm vindo a agravar-se de há três anos a esta parte, isto devido a uma crise
económica/financeira mundial que afeta muitos países do mundo, dos quais
Portugal, e por outro lado, a implementação de medidas de austeridade dos
governos em Portugal com o objetivo de reduzir o deficit do estado e uma divida
pública elevadíssima, originado graves problemas sociais de pobreza e de
exclusão social.
Pode-se definir
a pobreza como uma manifesta violação de todos os direitos humanos, civis,
políticos, económicos, sociais e culturais.
Atualmente existem 2 milhões de pobres em
Portugal, segundo o INE (Instituto Nacional de Estatística).
Notícia do Jornal de Noticias (2009/10/15):
Pobreza em Portugal não pára
de crescer
Publicado em 2009-10-15
JN
"Os portugueses continuam a
empobrecer". A conclusão é da Assistência Médica Internacional de acordo
com dados recolhidos no primeiro semestre do ano.
Assistência Médica Internacional (AMI)
diz que há uma nítida tendência para um crescente número de casos de
pobreza e que a grande maioria das pessoas que pede auxílio encontra-se em
plena idade ativa, entre os 21 e os 59 anos de idade.
A dois dias de se assinalar o Dia
Internacional para Erradicação da Pobreza, a AMI refere que 5201 pessoas
procuraram o apoio social da organização. "Mais 506 que em igual período
de 2008 e um número que se aproxima perigosamente dos totais anuais de anos
anteriores (em 2004, o número total foi de 5929) ", refere. Em comparação
com o primeiro semestre do ano anterior, verifica-se um aumento de cerca de
10%.
No primeiro semestre deste ano, quase duas
mil pessoas recorreram pela primeira vez ao apoio social da AMI, "mais 24%
que durante o mesmo período no ano anterior".
A maioria da população que recorreu aos
centros Porta Amiga encontra-se em situação de desemprego (80%), tendo como
principais recursos os subsídios e apoios institucionais e o apoio de
familiares ou amigos.
Relativamente ao Rendimento Social de
Inserção (RSI), verificou-se um aumento do número de beneficiários
comparativamente ao mesmo período do ano passado.
7.2. Refira se há comprometimento da sociedade e dos órgãos
públicos responsáveis.
No combate à
pobreza e à exclusão social, é importante promover a inclusão social não só
pelo Estado, mas também pela sociedade em geral, através da participação direta
das pessoas.
Estando
implementada a democracia em Portugal há 40 anos, o poder politico tanto a
sociedade civil, têm o dever de aplicar os princípios éticos e morais de acordo
com a Constituição da República Portuguesa aprovada em 1976, ou seja, ajudar os
excluídos e os mais necessitados a terem melhores condições de vida e uma vida
mais digna de acordo com os Direitos do Homem.
Todos os
setores da sociedade (poder politico, setor privado, setor público, instituições
públicas e privadas, ações de voluntariado) têm que unir esforços para combater
a pobreza e a exclusão social, caso contrário, iremos ter no futuro uma
sociedade com fortes desigualdades sociais.
7.3. Enumerar atitudes concretas que poderão ser tomadas para
amenizar o problema.
Enumero algumas
atitudes para minimizar o problema da pobreza e da exclusão social:
-Necessidade de
dar prioridade ao emprego, e à educação;
-Combater o
desemprego e a precaridade do trabalho, criando politicas que favoreçam e não
agravem as desigualdades sociais, capaz de desenvolver as potencialidades dos
pobres e excluídos e favorecer a sua autossustentação pessoal e social;
-Combate à
pobreza e à exclusão social ser do domínio dos governos, e pelas outras
instituições públicas e dos cidadãos, através de uma distribuição social e
económica mais justa;
-As
instituições públicas e privadas mudarem de mentalidade, de forma a incutir
maior justiça e comportamentos solidários, seguindo os bons exemplos e
práticas;
-A necessidade
de o estado não permitir que um único cidadão viva com um rendimento abaixo do
lumiar da pobreza, uma vez que está em causa a dignidade humana;
-As empresas
assumirem de forma ética o princípio da responsabilidade social de forma a
criar mais emprego e das instituições públicas de solidariedade sugerir formas
de sensibilização às empresas a justiça social e solidária.
.CP_4: Processos Identitários
1.
Escolher
um grupo social minoritário.
Abordo as
pessoas com necessidades educativas especiais (pessoas portadoras de
deficiências físicas/motoras e mentais). As pessoas portadoras de deficiências
sempre foram alvo de tratamento diferenciado por parte das sociedades. Ainda é
um grupo social das nossas sociedades atuais que sofre uma forte discriminação
social, quer na inclusão de alunos com necessidades educativas especiais nas
escolas, na integração social do dia-a-dia promovendo o seu bem-estar, quer no
acesso ao emprego e na diminuição de apoios sociais do Estado na consequência
das medidas de austeridade impostas em Portugal desde de alguns anos a esta
parte.
2.
De
que maneira pode a educação na escola ser um instrumento de combate à
discriminação desse grupo.
A escola
tem como um dos objetivos criar um ambiente favorável de bem-estar, de harmonia
e de igualdade entre pessoas com necessidades educativas especiais e as
restantes pessoas que fazem parte do sistema educativo, sejam os professores,
os formadores, os alunos e auxiliares educativos.
Todo o
aluno que tenha limitações físicas/motoras, mentais, afetivas e sociais, as
escolas devem permitir a necessidade de adequar no seu processo educativo que
lhe permite sentir-se integrado numa escola regular, e para que isto se torne
possível as escolas têm que compreender e aceitar estas diferenças destes
alunos, para se organizarem no sentido de promover o sucesso destes mesmos,
sucesso que seja a nível escolar como pessoal. Esta forma de inclusão, pode
ajudar estas pessoas a partilhar com os seus restantes colegas o mesmo espaço
físico, e as atividades que são desenvolvidas são diferentes das que os
restantes colegas realizam, isto devido às suas limitações, mas mesmo assim, a
escola está a colaborar na integração destes alunos com os seus colegas de
forma a serem parte ativa de um grupo com os mesmos diretos e obrigações e
desenvolver hábitos e ritmos de trabalho de acordo com as suas limitações. Além
disto, é nestas idades mais jovens que a escola tem um papel importante na
sensibilização de incutir aos mais novos os valores éticos, tais como o
respeito pelos outros apesar das suas diferenças e limitações e fazê-los
compreender que estas pessoas com necessidades educativas especiais precisam de
ajudam de todos nós, para que tenham uma vida de bem-estar e harmoniosa de
acordo coma as suas limitações e que as diferenças não se acentuam em demasia.
A escola
representa uma amostra do que a sociedade é na realidade. A humanidade passou
ao longo da sua história por diversas fases na sua evolução no modo como tem
encarado as pessoas com necessidades educativas especiais. E a escola acompanha
esta evolução? Na minha opinião, ainda haverá muito para fazer.
3.
De
que forma pode a escola fomentar/desenvolver valores de respeito e
solidariedade entre identidades culturais distintas.
A grande
circulação de pessoas pelo mundo, especialmente para dentro da Europa, tem
vindo a sentir-se na integração dos jovens alunos recém-chegados às escolas.
Devido a
esta grande influência de alunos estrangeiros, as escolas não estão a conseguir
a enfrentar estes novos desafios, portanto a integração social destes alunos
não tem sido fácil, por consequência de falta de conhecimento da língua portuguesa
por parte destes alunos, e outros fatores de ordem cultural, social e
económicos. Para que estes factores de desigualdade diminuem, a escola deverá
proceder a uma integração harmoniosa e também aceitar a cultura de cada um. Os
alunos que convivem com outras crianças estrangeiras poderão desenvolver uma
nova mentalidade no sentido de aceitar e respeitar a cultura de outros povos.
A
multiculturalidade é um enriquecimento comum, porque todos nós temos a aprender
a cooperar, a conviver e a compreender os diferentes modos de vida de cada
povo, e criando uma escola para todos com objetivo da inclusão destas minorias.
Assim,
penso que a escola é um local de eleição para a convivência entre as diferentes
culturas, relacionando-se com a identidade, o respeito pelos outros e o bem
comum entre as partes, porque durante muitos anos existiu uma não-aceitação das
identidades culturais distintas, pois nas escolas havia apenas uma cultura
dominante.
Felizmente
que as mentalidades estão a mudar no sentido de uma convivência mais tolerante
entre diferentes culturas.
4.
Pode
a escola alterar os valores sociais?
Para dar
uma resposta concreta a esta questão, não é fácil. A escola tem a obrigação e o
direito de promover o bem-estar e respeitar os outros apesar das suas diferenças
culturais, sociais e económicas de acordo com a Constituição da República
Portuguesa e do ideal do espirito europeu, promovendo a paz, a democracia e o
bem-estar das populações, e a aceitação de outras culturas diferentes das
nossas.
Fazendo uma
comparação de alguns anos atrás para o presente, as mentalidades têm vindo a
alterar-se para uma melhor integração e aceitação do multiculturismo nas
escolas, por detrás disto tudo, tem vindo a ser realizado um trabalho de
sensibilização por parte dos professores, formadores, auxiliares de educação e
de políticas por parte dos governos de forma haver uma preocupação em
desenvolver programas de formação de professores que incluíssem um conjunto de políticas
de ensino e de trabalho nas salas de aula que pudessem inverter uma cultura de
tratamento à parte em vez de um tratamento mais justo e igualitário.
Assim, a
função da escola, na minha opinião, tem que ter uma abordagem inclusiva de
centrar a turma em vez do aluno, resolução de problemas em vez de um diagnóstico
pessoal e estratégias para os professores em vez de programas para os alunos.
Ainda
assim, há um longo caminho a percorrer.
CP-Núcleo gerador 4: Processos Identitários-Tema: Análise do filme “Blind – Um Sonho Possível”
1.
Quem são as
personagens principais?
As personagens
principais do filme são: Leight Anne (Sandra Bullock), Michael, “Big Mike”
(Quinton Aaron), Tim McGraw (Sean Tuohy), S.J. Tuohy (Jae Head), Collins Tuohy
(Lily Collins).
2.
Que ação (gesto
solidário) é retratada no filme?
Enumero três
ações solidárias existentes no filme, que na minha opinião são: a
solidariedade, a bondade e a generosidade.
3.
Que passagem
considerou mais tocante? Porquê?
A passagem que
considero mais tocante no filme, aconteceu quando a família de Leight Tuohy
adotou “Big Mike” como membro do seio familiar. Porque sendo uma família rica e
branca, e com muitas posses financeiras, não teve o preconceito de adotar um
jovem negro para a sua família.
4.
Qual é a
mensagem principal que o filme pretende transmitir?
Este filme
permite-nos ter uma profunda reflexão sobre os valores morais existentes numa
sociedade ainda com alguns preconceitos, e o nosso amor para com o próximo.
A história do
filme, também transmite-nos uma grande lição de vida.
5.
De todas as
atitudes da mãe, qual foi aquela que considera ter sido mais positiva para a
vida de “Big Mike”?
A atitude da
mãe que considero mais positiva para a vida de “Big Mike”, foi quando Leight
Tuohy adotou-o como filho, proporcionando-o um futuro melhor e dando-lhe
melhores condições de vida.
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