sexta-feira, 18 de julho de 2014

STC_6 - Núcleo Gerador 6: MODELOS de URBANISMO e MOBILIDADE-Mobilidades locais e globais: as migrações

PROPOSTA DE TRABALHO, VISUALIZAÇÃO DO DOUMENTÁRIO: “A MARCHA DOS PINGUINS”



1.       Tendo em conta os fluxos migratórios dos animais, neste caso em particular, das aves elabore uma reflexão acerca do documentário, visionado, em que aborde a importância dos fluxos migratórios para a sobrevivência desse animais e a influência que tem para a natureza. (Elabore um texto bem estruturado, com um mínimo de 150 palavras).
   Dando uma definição de fluxo migratório, são grupos de animais que se deslocam periodicamente ou não, do seu habitat natural para outro espaço físico.
   Os animais migram à procura das condições relacionadas com o seu habitat sendo o clima e a alimentação, os motivos principais das suas deslocações. Em alguns casos, estes grupos de animais, movem-se por falta de comida, geralmente causado pelos Invernos rigorosos desses locais e também para darem continuidade da espécie na procriação.
   Independentemente de serem mamíferos, aves ou peixes, todas as espécies animais que migram, fazem-no praticamente pelos mesmos motivos, ou seja, em busca de alimento, de proteção, de melhores condições climatéricas e de locais mais seguros para a procriação.
   Para além do exemplo dos Pinguins Imperiais visionados no documentário, vou dar outro exemplo de migração animal, os salmões e outras espécies que nascem em rios e depois dirigem-se para o mar quando se tornam autónomos e adultos. Mais tarde, os salmões voltam a subir os rios para acasalar, e depositarem as suas ovas nas águas calmas do rio. Os salmões acabados de nascer seriam presas fáceis aos predadores do mar, assim, depositam as ovas em local favorável à procriação.
   Em conclusão, para os animais, as migrações são importantes para a sobrevivência das suas espécies.


                                                                                      


STC_6-Núcleo Gerador 6: MODELOS de URBANISMO e MOBILIDADE-Urbanismo e Ruralidade

PROPOSTA DE TRABALHO N.º 2

1.       Explicar em que contexto surgiu a Agricultura Biológica.
Surge na forma de um movimento contrário à agricultura industrializada, que pretende reintegrar as atividades humanas na capacidade de carga dos ecossistemas e é a corrente mais amplamente conhecida da Agricultura Biológica.
Podemos afirmar também que o movimento por uma agricultura saudável surgiu no início do século passado, principalmente após a 2ª Guerra Mundial, em reação ao emprego dos adubos químicos, melhoramento genético, excessiva mecanização e os pesticidas. Como o termo indica a Agricultura Biológica baseia-se no equilíbrio integral de funcionamento dos ecossistemas (ar, água, solo e seu habitat ou componentes: flora e fauna). As práticas deste sistema são biológicas e ambientalmente saudáveis, sem o emprego de qualquer produto ou ações que possa afetar este equilíbrio. A Agricultura Biológica utiliza compostos orgânicos (estrumes de animais) para adubar a terra e bactérias e insetos para combater as pragas e doenças que possam afetar as culturas.


Posso anunciar alguns dos objetivos da Agricultura Biológica:
- Obter alimentos de boa qualidade sem prejudicar o meio ambiente;
- Evitar todas as formas de poluição agrícola;
- Manter e/ou aumentar a fertilidade dos solos a longo prazo;
- Contribuir para a conservação do solo e da água;
- Os animais de pasto estejam em boas condições de saúde de forma a atingir os níveis básicos de bem-estar;
- Preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais;
- Valorizar o trabalho dos agricultores e as suas produções;


- Promover a mudança nos estilos de vida e nos padrões de consumo.






2.       Relacionar algumas práticas agrícolas utilizadas na Agricultura Biológica com os mecanismos de prevenção e redução de danos por contaminação química ou biológica.
A Agricultura Biológica baseia-se numa série de objetivos e princípios, assim como práticas comuns desenvolvidas para minimizar o impacto humano sobre o ambiente e assegurar que o sistema agrícola funcione de forma mais natural possível.

Assim, as práticas agrícolas incluem:
- Rotação de culturas, com um pré-requisito para o uso eficiente dos recursos locais;
- Limites muitos restritos ao uso de pesticidas e fertilizantes sintéticos (a fim de não poluir os solos e o ar), de antibióticos, aditivos alimentares, auxiliares tecnológicos e outros tipos de produtos;
- Proibição absoluta do uso de organismos geneticamente modificados;
- Aproveitamentos dos recursos locais, tais como o estrume local como fertilizante natural ou alimentar os animais com produtos da própria exploração agrícola.
- Escolha de espécies vegetais e animais resistentes a adaptadas às condições locais;
- Criação de animais em liberdade e ao ar livre, fornecendo-lhes alimentos produzidos segundo o modo de produção biológica;
- Utilização de práticas de produção animal apropriadas a cada espécie.

Estas práticas são sistemas sustentáveis, transparentes, simples, podendo ser adaptadas e aperfeiçoadas de acordo com as condições locais, sendo às vezes baseadas em experiências e fundamentos.
Para que as futuras gerações tenham uma vida mais saudável e sustentável.


3.       Explicar as seguintes técnicas agrícolas:
Compostagem; Rotação de culturas; Pousio; Consociações de culturas.
Compostagem é um processo de tratamento de resíduos orgânicos do que ao processo para aproveitamento dos resíduos agrícolas e florestais. A compostagem também é um processo biológico através do qual a matéria orgânica constituinte do lixo é transformado pela ação de microrganismos existentes no próprio lixo, em matéria estável e utilizável na preparação de adubo.


Os objetivos da compostagem é converter o material orgânico que não está em condições de ser incorporado no solo num material que é admissível para misturar com o solo. Uma outra função de compostagem é destruir a
viabilidade das sementes de infestantes e os microrganismos patogénicos. A compostagem pode também ser utilizada para reduzir e estabilizar a matéria orgânica que se destina ao aterro sanitário.



Rotação de culturas, processo de cultivo para a preservação do meio ambiente, influi de uma forma positiva na recuperação, manutenção e melhoria dos recursos materiais. Esta viabiliza produtividades mais elevadas com a mínima alteração ambiental. Outras vantagens do uso contínuo da rotação de culturas é a de preservar ou melhorar as características físicas, químicas e biológicas do solo, além de auxiliar no controlo de plantas daninhas, doenças e pragas. A rotação repõe restos orgânicos e protege o solo de acções dos agentes climáticos, ajuda a viabilização das sementeiras diretas e diversifica a produção agrícola.
Um outro conceito da rotação de culturas, consiste também em culturas de espécies vegetais no correr do tempo, numa mesma área agrícola. As espécies escolhidas devem ter o propósito comercial e de manutenção ou recuperação do meio- ambiente. Para a obtenção de uma máxima eficiência da capacidade produtiva do solo, o planear da rotação deve considerar, além das espécies comerciais, aquelas destinadas à cobertura do solo, que produzem grandes quantidades de biomassa.

Pousio é o nome que se dá ao descanso ou repouso proporcionando às terras cultivadas, interrompendo-lhes as culturas para tornar o solo mais fértil.
Além desta finalidade, pode ser usada como meio de controlo de ervas daninhas, em conjunto com outras práticas, com a rotação de culturas. O pousio aumenta a recuperação das características dos solos e a profundidade deste de enraizamento.
A prática é comum entre os pequenos agricultores que, após a plantação por três anos sucessivos, deve-se o solo estar em pousio por três a cinco anos.

Consociações de culturas consiste em cultivar dentro da mesma área de cultivo diferentes espécies de plantas que se complementam entre si.
As culturas em consociação aumentam a produtividade, porque existe um melhor aproveitamento do solo, fornece uma melhor eficiência dos nutrientes aos solos, uma melhor proteção contra a adversidade do clima, favorece o combate a pragas e doenças e reduz a ação de infestantes.


4.       Qual será a maior vantagem da Agricultura Biológica? E a maior desvantagem? Justificar as respostas.
A maior vantagem do uso da Agricultura Biológica é a não utilização de pesticidas e fertilizantes químicos. Alguns estudos demonstram que a



agricultura biológica produz menos emissões de carbono no combate á evolução do buraco de ozono e na qualidade do ar que respiramos e pode por
isso, ter um papel na minimização das alterações climáticas no planeta, já por si bastante fustigado.
A maior desvantagem é que são produtos um pouco mais caros devido aos sistemas produtivos serem mais lentos e necessitam de mais mão-de-obra, além disso, é um tipo de cultura que ainda não satisfaz as necessidades de alimentação da população mundial, devido à sua baixa produção destes produtos.
                                                                                                                                                 















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UC_6: MODELOS DE URBANISMO E MOBILIDADE-Urbanismo e ruralidade

Tema: Urbanismo e ruralidade

1.       Assume-se como um habitante de uma zona rural ou de uma zona urbana.
Assumo-me como um habitante de zona urbana.


2.       Defenda a sua escolha, a posição da vida no campo em detrimento da vida na cidade ou, a posição de vida na cidade em detrimento da vida no campo. Apresente todas as vantagens e desvantagens da situação que defende.
Tendo sido nascido e criado na cidade de Lisboa e apesar das minhas origens serem do norte do país, onde os meus pais nasceram na cidade da Guarda, vou com alguma regularidade a esta cidade ao longo do ano, assim, posso afirmar que sou uma pessoa urbana, por este motivo, irei fazer uma comparação das suas vantagens e desvantagens entre os dois meios, o meio urbano e o meio rural.
Nos meios urbanos, a vida traz-me mais vantagens do que desvantagens, no meu entender. Vejamos, nas cidades tenho de tudo, praticamente não me falta nada, desde de oferta de bens consumo em larga escala, existe uma vida cultural com bastante alargada de concertos musicais, museus, cinema, teatro, a proximidade de boas vias de comunicação (aeroportos, portos, caminhos e ferro), uma grande oferta de espaços de lazer (espaços verdes, circuitos de manutenção para praticar desporto), proximidade de postos de venda dos mais variados produtos, uma oferta de habitação mais variada, existe um desenvolvimento económico maior em contraste com o meio rural, e a principal vantagem em relação a estas todas vantagens que referi é uma maior oferta de emprego nos grandes centros urbanos, aquilo que não iria encontrar no campo, devido a uma cada vez maior desertificação do interior do nosso país, encerramento de fábricas e de serviços públicos (escolas, centros de saúde, balcões dos correios, tribunais). Também estou consciente que nos meios urbanos existe algumas desvantagens em viver, tais como: as pessoas estão mais sozinhas, maior stress, filas enormes de trânsito que provocam poluição do ar, nível de vida mais elevado maior criminalidade, existe um menor sentido de comunidade entre as pessoas e também acaba-se cair numa rotina do dia-a-dia em ir casa-trabalho e trabalho-casa. Como referi atrás, desloco-me algumas vezes à aldeia dos meus pais durante o ano, nas épocas festivas do Natal e da Páscoa e nas férias de verão, e reparo na monotonia de vida que levam as pessoas, a inexistência de serviços públicos e de áreas comerciais para fazer compras de bens alimentares, uma população bastante envelhecida, não existe espaços de lazer entre outros aspetos negativos, demonstro assim, algumas desvantagens em viver no campo. Pesando os prós e contra numa balança, a minha decisão e preferência recai para viver nos centros urbanos, porque seria um muito complicado adaptar-me ao modo de vida no campo, a não ser por uma situação profissional, por exemplo, se ficasse desempregado neste momento, e tivesse uma proposta de trabalho para ir para neste caso, para a cidade da Guarda, iria com certeza, mas se fosse por uma opção de escolha, não tomava esta decisão. Além disso, o interior do país está a ficar desertificado, com uma população bastante velha, encerramento de serviços públicos e privados, todos este fatores afastaria uma possível ida para viver no campo, porque estou habituado a um modo de vida urbano de há muitos anos.
O ser humano, é um ser de hábitos e se no futuro tiver de mudar de modo de vida, tornaria difícil de deixar determinadas coisas.







CP_4 - Núcleo gerador 4: Processos Identitários - Papel da deontologia na construção de uma cultura organizacional.

ATIVIDADE N.º 5

1.       Explicite o conceito de “Pertença”.
A explicação do conceito de “pertença” define-se a um sentimento que une as pessoas, está no interior de algo, e que é essencial para a nossa existência. O ser humano tem a necessidade de viver em comunidade, e estar integrado, fazer parte de uma família, de um grupo, de uma sociedade. Necessitamos de interagir com os nossos semelhantes, por este motivo pertencemos a um país, temos as nossas crenças religiosas, pertencemos a um clube de futebol.
Este sentimento nasce com a pessoa, e é resultante da convivência e partilha de características, gostos e objectivos que pertence a todos em comum.


2.       Relacione “Pertença” e Lealdade”.
Estes dois conceitos estão interligados, a “pertença” e a lealdade. A lealdade deve ser uma característica que nasce em cada um de nós, para depois lidarmos com os outros, de acordo com o cumprimento daquilo que exigem com as leis da fidelidade e da honra. Uma pessoa de bem deve ser leal a outras pessoas, organizações (como a empresa para a qual se trabalha) e à sua nação.
As nossas relações pessoais devem ser orientadas por códigos deontológicos e bom senso, agindo de acordo com as normas e valores morais da sociedade em que estamos inseridos. As sociedades tal como os grupos sociais têm as suas condutas/normas e para podermos estar integrados não se pode “enganar” nem sermos falsos com os outros, porque só assim os resultados são cumpridos e fazem sentido. Se não agirmos desta maneira, corremos o risco de sermos postos de lado e marginalizados.





3.       Avalie o contributo de uma postura deontológica para solidez das organizações.
Nos empregos que tive ao longo do meu percurso profissional, orientei-me e respeitei sempre por uma conduta deontológica. Posso dar um exemplo meu que, quando fui trabalhador da Mota-Engil, onde desempenhava funções de operário fabril na fabricação de sinalização rodoviária, eu não podia revelar as obras que estavam a decorrer a outras empresas da mesma atividade, ou seja, da concorrência. Neste caso, o sentimento de pertença e de lealdade são muito importantes, por que fazia parte de um coletivo de trabalho que sempre respeitei e mantive uma conduta deontológica, caso contrário poderia sofrer sanções de vária ordem. 


CP_4 - Núcleo gerador 4: Processos Identitários - Fundamentação dos princípios de conduta na relação como o “outro”

TEXTO 1

Ø  O termo raça tende a ser substituído pelo conceito de étnia
Ø  Atualmente, fala-se numa só raça, a raça humana e de diferentes grupos étnicos.

Ø  Os grupos étnicos caracterizam-se por:
Um grupo de pessoas que se identificam umas com as outras, ou são identificadas por pessoas fora desse grupo, assentes em aspetos culturais semelhantes, físicos ou ambas, ou seja, um conjunto de pessoas que convivem umas com as outras e que têm as mesmas características físicas, os mesmos costumes e usos, são denominados de grupos étnicos.

Ø  O que entende por racismo?
O racismo é um tipo de preconceito associado às raças, às etnias ou às características físicas, visto que as pessoas denominadas racistas baseia-se na ideologia de superioridade, ou seja, este tipo de comportamento assinala que algumas raças ou étnias são superiores às outras, seja pela cor da pele, pensamentos, opiniões, crenças, inteligência, cultura ou caracter.
Pode-se comprovar o racismo através de muitos momentos ao longo da História Mundial, como por exemplo: a escravatura, o nazismo, o imperialismo.

Ø  Defina xenofobia.
A xenofobia pode-se definir como um medo não pensado, aversão ou uma profunda antipatia em relação aos estrangeiros, a desconfiança em relação a pessoas estranhas ao meio daquele que as julga ou que vêm de fora do seu país.
O termo é de origem grega e forma-se a partir das palavras “xenos” (estrangeiro) e “phóbos” (medo).

·                Apresente a ideia central do texto.
A ideia central do texto dá uma breve noção e explicação que existe raças ou etnias superiores a outras raças é um mito. Não existem raças superiores ou inferiores, mas sim, tipos de cultura diferentes com as suas características próprias que todos nós enquanto seres inteligentes compreendemos a respeitar as diferenças dos outros, apesar de sermos diferentes. Aceitar a cultura diferente e compreende-la é um fator essencial para nós ocidentais.

Texto 2

“A Intolerância é mais grave que a Indiferença”. Justificar a afirmação.
Definindo o conceito de Intolerância, Intolerância é uma falta de respeito pelas práticas e convicções do outro. Aparece quando alguém recusa deixar outras pessoas agirem de maneira diferente e terem opiniões diferentes. A Intolerância pode conduzir ao tratamento injusto de certas pessoas em razão das suas convicções religiosas, sexualidade ou mesmo da maneira de vestir ou de pentear. A Intolerância não aceita a diferença. Está na base do racismo, da xenofobia e da discriminação.
A Intolerância pode conduzir à violência.
Enquanto a Indiferença é um comportamento de alguém que não demonstra preocupações, comporta-se de uma forma indiferente face a algo ou a alguém.
Assim na minha opinião, a Indiferença é menos grave do que a Intolerância.

Texto 3

Explique os sentidos passivo e dinâmico da noção de Tolerância.
Para que uma sociedade seja tolerante, as pessoas não podem ter um comportamento de passividade em relação aos outros, senão torna-se uma sociedade menos justa, dando origem a comportamentos de preconceitos, discriminação social, e até casos mais graves, como é o exemplo do racismo e xenofobia.
Uma sociedade tolerante, é uma sociedade dinâmica, está constantemente a transformar-se na adaptação à realidade dos tempos em que vivemos, para que vivemos em harmonia, paz e igualdade de oportunidades iguais para todos.