Tema: Urbanismo e ruralidade
1.
Assume-se
como um habitante de uma zona rural ou de uma zona urbana.
Assumo-me
como um habitante de zona urbana.
2.
Defenda
a sua escolha, a posição da vida no campo em detrimento da vida na cidade ou, a
posição de vida na cidade em detrimento da vida no campo. Apresente todas as
vantagens e desvantagens da situação que defende.
Tendo sido
nascido e criado na cidade de Lisboa e apesar das minhas origens serem do norte
do país, onde os meus pais nasceram na cidade da Guarda, vou com alguma
regularidade a esta cidade ao longo do ano, assim, posso afirmar que sou uma
pessoa urbana, por este motivo, irei fazer uma comparação das suas vantagens e
desvantagens entre os dois meios, o meio urbano e o meio rural.
Nos meios
urbanos, a vida traz-me mais vantagens do que desvantagens, no meu entender. Vejamos,
nas cidades tenho de tudo, praticamente não me falta nada, desde de oferta de
bens consumo em larga escala, existe uma vida cultural com bastante alargada de
concertos musicais, museus, cinema, teatro, a proximidade de boas vias de
comunicação (aeroportos, portos, caminhos e ferro), uma grande oferta de
espaços de lazer (espaços verdes, circuitos de manutenção para praticar
desporto), proximidade de postos de venda dos mais variados produtos, uma
oferta de habitação mais variada, existe um desenvolvimento económico maior em
contraste com o meio rural, e a principal vantagem em relação a estas todas
vantagens que referi é uma maior oferta de emprego nos grandes centros urbanos,
aquilo que não iria encontrar no campo, devido a uma cada vez maior
desertificação do interior do nosso país, encerramento de fábricas e de
serviços públicos (escolas, centros de saúde, balcões dos correios, tribunais).
Também estou consciente que nos meios urbanos existe algumas desvantagens em
viver, tais como: as pessoas estão mais sozinhas, maior stress, filas enormes
de trânsito que provocam poluição do ar, nível de vida mais elevado maior
criminalidade, existe um menor sentido de comunidade entre as pessoas e também
acaba-se cair numa rotina do dia-a-dia em ir casa-trabalho e trabalho-casa.
Como referi atrás, desloco-me algumas vezes à aldeia dos meus pais durante o
ano, nas épocas festivas do Natal e da Páscoa e nas férias de verão, e reparo
na monotonia de vida que levam as pessoas, a inexistência de serviços públicos
e de áreas comerciais para fazer compras de bens alimentares, uma população
bastante envelhecida, não existe espaços de lazer entre outros aspetos
negativos, demonstro assim, algumas desvantagens em viver no campo. Pesando os
prós e contra numa balança, a minha decisão e preferência recai para viver nos
centros urbanos, porque seria um muito complicado adaptar-me ao modo de vida no
campo, a não ser por uma situação profissional, por exemplo, se ficasse
desempregado neste momento, e tivesse uma proposta de trabalho para ir para
neste caso, para a cidade da Guarda, iria com certeza, mas se fosse por uma
opção de escolha, não tomava esta decisão. Além disso, o interior do país está
a ficar desertificado, com uma população bastante velha, encerramento de
serviços públicos e privados, todos este fatores afastaria uma possível ida
para viver no campo, porque estou habituado a um modo de vida urbano de há
muitos anos.
O ser humano, é um ser de
hábitos e se no futuro tiver de mudar de modo de vida, tornaria difícil de
deixar determinadas coisas.
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